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O Instituto de Psicologia da UFRJ informa com pesar o falecimento de José Adilson Boechat Coelho, pai de Felipe Boechat, docente do Departamento de Psicologia Social do instituto. Prestamos solidariedade e desejamos que Felipe, seus amigos e familiares encontrem o devido suporte e conforto frente a um momento tão difícil.

 

 

O documento “Homofobia de Estado”, produzido pela ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais) – órgão consultivo do Conselho Econômico e Social da ONU – divulgado no dia 15 de dezembro de 2020, traz dados sobre as legislações que afetam indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero e também apresenta um panorama dos avanços e retrocessos em 193 países-membros da ONU (Organização das Nações Unidas).

 

Na apresentação dos dados do Brasil o relatório refere-se explicitamente ao processo iniciado pelo Conselho Federal de Psicologia junto ao Supremo Tribunal Federal, que culminou na expressa proibição, pela Suprema Corte, de práticas de reorientação sexual no país.

 

Todo o processo, incluindo a produção de argumentos que serviram para a análise do Supremo Tribunal Federal, contou com direta atuação do professor Pedro Paulo Bicalho, do Instituto de Psicologia da UFRJ, o qual recebeu no ano de 2018 o Prêmio Direitos Humanos que anualmente é concedido, pela Presidência da República, àqueles que se destacaram por sua atuação junto à promoção e defesa dos direitos humanos. O professor foi premiado por sua reconhecida atuação junto à produção de conhecimento que enfrenta as violências dirigidas a esta população. E, com o relatório divulgado nesta semana pela ILGA, tem em sua atuação o reconhecimento de avanços do país nesta temática.

 

 

O Instituto de Psicologia e Programa de Pós Graduação em Psicologia da UFRJ comunicam, com grande pesar, o falecimento de Heloísa Alvim Figueira, irmã da nossa colega, a professora Mônica Botelho Alvim. Gostaríamos de prestar solidariedade e desejar que Mônica, seus parentes e amigos possam encontrar algum conforto nesse momento tão difícil.

 

Paralela esta perda acadêmica, gostaríamos também de nos solidarizar diante de perdas relevantes para nossa sociedade: sugerimos a notícia de mais duas crianças, Emilly Victoria e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, mortas por conflito policial na Comunidade Santo Antônio em Duque de Caxias. Com estas duas tristes perdas, totalizamos 22 vítimas infantis por violência policial no Estado do Rio de Janeiro, sendo oito fatais. São integrantes expressivos da nossa vida comum que não tiveram a oportunidade de construir uma marca e presença de mais longo tempo entre nós. Como pôde se referir a prima das vítimas, Ana Lúcia Alves de Souza, tiraram os sonhos de duas crianças. A este triste cenário do nosso estado, soma-se o registro na semana passada da primeira audiência de instrução e julgamento em Recife quanto à morte do menino Miguel Octávio em Recife. Todas essas jovens mortes têm em comum cenários de enorme desigualdade sócio-econômica e marcas à flor e à cor da pele. Aqui nesta nota lamentamos a perda da possibilidade de qualquer trajetória de vida a ser construída.

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