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CONFIRMAÇÃO DE INÍCIO ESTA SEMANA DAS DISCIPLINAS ABAIXO
 
Disciplina Terapia Cognitivo-Comportamental III
Terça-feira, 27 de jul.  •  13:00 – 14:00
Como participar do Google Meet
Link da videochamada: https://meet.google.com/nqr-gqsu-xkh
 
 
Disciplina Terapia Cognitivo-Comportamental II
Quarta-feira, 28 de jul.  •  09:20 – 10:20
Como participar do Google Meet
Link da videochamada: https://meet.google.com/phz-bpgv-mqh
 

 

ERRATA: Devido ao curto prazo previamente estabelecido para leitura dos textos, e respostas das questões, decidiu-se pela prorrogação, no prazo de uma semana (7 dias), do envio das respostas por e-mail; e por conseguinte, das seleções. Sendo assim, seguem abaixo as novas datas. 
 
APRESENTAÇÃO: Trata-se de um projeto de pesquisa que busca observar as diferentes formas de produção de subjetividades engendradas por práticas psicológicas clínicas e, neste contexto, como essas práticas clínicas são performadas na pluralidade, como elas se articulam entre si (ou não), que controvérsias surgem de seus modos de atuação e que mundos e modos de subjetivação são aí produzidos entre pacientes, estagiários, coordenadores, setting clínicos, grades curriculares, etc. A pesquisa tem se desenvolvido a partir da realização de entrevistas abertas com supervisores, estagiários e pacientes da Divisão de Psicologia Aplicada (DPA) da UFRJ, assim como do acompanhamento e produção de relatos de campo – que se dá a partir do método etnográfico – das equipes de atendimento psicoterápico da mesma instituição, que se orientam por diferentes abordagens terapêuticas. Esses materiais são armazenados compondo um acervo histórico que são por vezes retomados na pesquisa para discussão. Para tanto, são utilizadas como referencial para o trabalho de campo a Teoria Ator-Rede de Bruno Latour e John Law, e a Epistemologia Política de Isabelle Stengers e Vinciane Despret; além de leituras provenientes do campo da antropologia que nos auxiliam a pensar o trabalho etnográfico, tais como Malinowski, Clifford Gertz, James Clifford, Roy Wagner, etc. 
 
Professor Responsável: Arthur Arruda Leal Ferreira 
Estágio: destinado a estudantes da UFRJ, somente. 
Número de Vagas: 7 vagas 
Requisitos: ter cursado, ou estar cursando, a disciplina “História da Psicologia” 
Disponibilidade de horário: Segunda-feira das 16:30 às 18:30 (Supervisão) 
 
 
QUESTÕES DA SELEÇÃO
 
1) Em função dos questionários propostos na pesquisa, que questões você acrescentaria, alteraria ou retiraria? Justifique suas alterações. 
2) Além do questionário, que outros modos e estratégias de investigação você sugeriria? 
3) Face ao que foi exposto em nossa pesquisa, que aspecto desse campo você acha que seria interessante de ser explorado? 
4) O que seria a marca da etnografia no contraste com outras estratégias de pesquisa da psicologia? Como você a relacionaria, por exemplo, com discussões historiográficas? 
 
As(os) interessadas(os) em participar da seleção deverão enviar nome, DRE e as respostas das questões (totalizando no máximo 5 páginas, sendo este o limite incontestável) para os emails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 14h do dia 29/07 (quinta-feira). 
 
O encontro para discussão das respostas será no dia 02/08 (segunda-feira), ou 06/08 (sexta-feira) via Skype. Se quiser, a(o) candidata(o) poderá ter e usar o texto escrito na hora do encontro.
 

 

Campo de estágio: Programa de Obesidade e Cirurgia Bariátrica (PROCIBA).

Supervisora: Mônica Vianna.

Carga horária: 16h.

Duração do estágio: 1 ano.

Pré-requisito: ser aluno de graduação a partir do 7º período.

Processo seletivo: análise do histórico escolar e entrevista.

Período de inscrições: 20 a 26/07/2021.

Entrevistas de seleção: 28/07/2021.

Início do estágio: 04/08/2021.

Bolsa: Não oferece.

Como se inscrever: os interessados devem enviar os seus históricos escolares para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Maiores informações: www.psicologiahospitalarhucff.gmail.com

 

 

Disciplina: Tópicos Especiais em Cognição B (IPG012)

Horário: Seg, 09:20 às 11:00

Início das aulas: 26 de Julho

Professor: Mateus Thomaz Bayer

 

Ementa 2021.1: 

 

INCURSÕES SOBRE A GUERRA A PARTIR DE MICHEL FOUCAULT

Contra uma recorrente leitura “pacificada” de Michel Foucault, a presente disciplina busca reestabelecer a força bélica de seu pensamento a partir da retomada de suas teses lançadas no momento de seu maior ativismo político. Trata-se do período em que coincidem o surgimento do Grupo de Informações sobre as Prisões (GIP) e os cursos “Teorias e Instituições Penais” e “A Sociedade Punitiva” – proferidos respectivamente entre os anos de 1971-1972 e 1972-1973 no Collège de France. 

Há nesse período um papel central conferido à análise da guerra como condição de possibilidade, de existência e de funcionamento da organização política da forma-Estado – sendo esta não apenas o resultado de uma “guerra vencida”, mas também a própria atuação de uma guerra em curso por meio de suas instituições (sistema judiciário, polícia, sistemas de vigilância moral, etc.). Desse modo, a disciplina terá como ponto de partida o estudo das teses foucaultianas sobre a relação imanente entre a guerra e a política institucional, assim como a relação entre a formação do Estado e a unificação do poder de fazer a guerra – tais como são apresentadas nos cursos referidos.  

Para além do que o próprio Foucault havia dimensionado, podemos rastrear toda uma série de escritos que – direta ou indiretamente – dialogam com suas teses, confrontando as mesmas com seus limites e suas possibilidades. 

Nesse sentido serão analisadas: (1) as teses de Achille Mbembe a respeito da guerra colonial enquanto matriz de todas as guerras modernas e seu papel na fundação política do Ocidente; (2) as teses político-antropológicas de Pierre Clastres e o pensamento de Ailton Krenak a respeito das formas de organização e resistência que se opõem e prescindem à forma-Estado; e (3) as teses de Silvia Federici, Verônica Gago e Rita Segato a respeito do lugar central ocupado pela guerra contra as mulheres na formação do Estado patriarcal.

As últimas aulas serão dedicadas ao estudo e debate do livro “Autodefesa: Uma filosofia da violência” de Elsa Dorlin na medida em que, como aponta Judith Butler, trata-se de “uma obra que propõe uma perspectiva de resistência vigorosa para nossos tempos, para todas as pessoas cujas vidas lhes são negadas de antemão, e cuja insurgência é considerada ato criminoso por aquele que agem para manter as condições de subjugação”. 

 

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